o mundo é anímico
porque o homem o anima
tudo que o homem toca
com o seu olhar
é tocado por sua alma
o homem anima o mundo
com seu espírito
animal
o mundo animado
enterte o homem desanimado
não teme
nenhuma anima natura
não espera a ira dos deuses
prospera e desespera
mas a natureza continua revolta
vinga a presunção humana
como antes como sempre
atinge-o na sua miséria
o humânimo
fantasia
sua pior mentira
mente à ira
traíra
antes o real
animado
o que o homem toca
c.berg
mais no invisível
sábado, 27 de abril de 2013
segunda-feira, 30 de julho de 2012
namoradinho
yes,
mãos dadas
o que vi soube dele?
o calor na dança
o calor que ele tinha
eu tinha
meus pais chegaram mais cedo
tem interrupções que são tudo
aquilo acabou
e eu queria mais
ele doce delicado viril
menino homem
ah eu sabia
depois reencontramos
por entre os caídos
ele
lindo
a amiga apertou meu braço
visionária!
ela dizia
meio surpresa
eu não.
é.
sim
eu sei amar
o que sabia dele
isso o essencial
ele amava.
mãos dadas
o que vi soube dele?
o calor na dança
o calor que ele tinha
eu tinha
meus pais chegaram mais cedo
tem interrupções que são tudo
aquilo acabou
e eu queria mais
ele doce delicado viril
menino homem
ah eu sabia
depois reencontramos
por entre os caídos
ele
lindo
a amiga apertou meu braço
visionária!
ela dizia
meio surpresa
eu não.
é.
sim
eu sei amar
o que sabia dele
isso o essencial
ele amava.
domingo, 22 de maio de 2011
padrão de qualidade
o padrão "c" de qualidade
é assim meio afobado
resolve rápido os problemas
e recebe aliviado um resultado imperfeito
o padrão c. de qualidade
é anti industrial
imprime em cada pedaço sua marca
resíduo individual
personaliza
então que sujeito é esse
marcado pela imperfeição
aflito e rápido
feliz com a presença de si mesmo
de tanto que teme perdê-la
a qualquer momento
por qualquer facilidade
preço barato mas compensador
à venda o bem estar
troco por um pouco de luxo
e desisto.
cultivo a dor
eu não. você?
então que sujeito é esse..?
...
é assim meio afobado
resolve rápido os problemas
e recebe aliviado um resultado imperfeito
o padrão c. de qualidade
é anti industrial
imprime em cada pedaço sua marca
resíduo individual
personaliza
então que sujeito é esse
marcado pela imperfeição
aflito e rápido
feliz com a presença de si mesmo
de tanto que teme perdê-la
a qualquer momento
por qualquer facilidade
preço barato mas compensador
à venda o bem estar
troco por um pouco de luxo
e desisto.
cultivo a dor
eu não. você?
então que sujeito é esse..?
...
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
ódio ao exagero
à falta de medida
aos saltos de sentido
às ausências de mediações
cuidadosas detalhadas
às analogias e metáforas
estarrecedoras
à falta de respeito submisso
ao novo nunca antes feito vivido sabido
ao livre pensar criar dizer
e viva o enquadrado!
.
aos saltos de sentido
às ausências de mediações
cuidadosas detalhadas
às analogias e metáforas
estarrecedoras
à falta de respeito submisso
ao novo nunca antes feito vivido sabido
ao livre pensar criar dizer
e viva o enquadrado!
.
domingo, 13 de março de 2011
saco de pedras
eu larguei meu saco de pedras
se não aposto na construção, não participo, não sou responsável
estou sempre confortavelmente instalada na teoria
na minha consciência limpa de não ceder princípios
alimentada diariamente de pura insensibilidade cultivada
não vejo que estou até o pescoço mergulhada na realidade:
do lodo não estou isenta.
se escolho o muro por trás do qual atiro pedras
se atiro pedras
com quem compartilho minhas ações e fluxos comunicativos?
o que estou alimentando? como tenho participado?
vejo as inconsistências da crítica
gozosa de sua negatividade
mas cega pra sua ação no mundo
a questão não é concordar com
mas que processos estou nutrindo.
se não aposto na construção, não participo, não sou responsável
estou sempre confortavelmente instalada na teoria
na minha consciência limpa de não ceder princípios
alimentada diariamente de pura insensibilidade cultivada
não vejo que estou até o pescoço mergulhada na realidade:
do lodo não estou isenta.
se escolho o muro por trás do qual atiro pedras
se atiro pedras
com quem compartilho minhas ações e fluxos comunicativos?
o que estou alimentando? como tenho participado?
vejo as inconsistências da crítica
gozosa de sua negatividade
mas cega pra sua ação no mundo
a questão não é concordar com
mas que processos estou nutrindo.
sexta-feira, 11 de março de 2011
medo
medo da solidão
que eu desejei desejo
medo das possibilidades
que eu abri com minhas mãos
medo das reprovações
que já conheço já combati
medo do erro
que não cometi ainda
que não persigo que não me atrai
medo da esperança
que se instala com a alegria
e que aproveita sossegada
sem forma sem cor sem peso
medo só
de mim.
mas eu não sou perigosa...
não pra mim.
não gosto de doer
não chamo o sofrimento
não faço o que eu não quero
não tenho culpa
sei de mim.
perigo para os outros
isso sim.
medo de quê?
...
que eu desejei desejo
medo das possibilidades
que eu abri com minhas mãos
medo das reprovações
que já conheço já combati
medo do erro
que não cometi ainda
que não persigo que não me atrai
medo da esperança
que se instala com a alegria
e que aproveita sossegada
sem forma sem cor sem peso
medo só
de mim.
mas eu não sou perigosa...
não pra mim.
não gosto de doer
não chamo o sofrimento
não faço o que eu não quero
não tenho culpa
sei de mim.
perigo para os outros
isso sim.
medo de quê?
...
lá no polo norte
lá no polo norte
vivia uma comunidade
que inventou o dinheiro
eram umas lâminas de gelo
mas o degelo avançava
o sol aquecia corava derretia
e o dinheiro durava pouco
então as trocas tinham que ser imediatas
era peixe por casaco casaco por carne carne por trenó trenó por botas botas por casa etc.
aí o dinheiro derreteu. de vez. acabou.
alegria.
...
vivia uma comunidade
que inventou o dinheiro
eram umas lâminas de gelo
mas o degelo avançava
o sol aquecia corava derretia
e o dinheiro durava pouco
então as trocas tinham que ser imediatas
era peixe por casaco casaco por carne carne por trenó trenó por botas botas por casa etc.
aí o dinheiro derreteu. de vez. acabou.
alegria.
...
meu trabalho
meu trabalho?
verdade.
não existe?
mas é só que tenho.
não serve?
adapto-a, o que você quer?
sou competente.
mas diga-me.
porque se não disser
serei maluca
educadora
livre
quer parâmetros te dou
quer padrões conheço-os
quer curvas e desvios produzo-os
mas eu
sou
no que sobrar
em tudo o que sobrar
a cada brecha em cada fresta
livre.
.
verdade.
não existe?
mas é só que tenho.
não serve?
adapto-a, o que você quer?
sou competente.
mas diga-me.
porque se não disser
serei maluca
educadora
livre
quer parâmetros te dou
quer padrões conheço-os
quer curvas e desvios produzo-os
mas eu
sou
no que sobrar
em tudo o que sobrar
a cada brecha em cada fresta
livre.
.
burra
sou burra.
vejo os limites da inteligência
o que me prende
me cega
me paraliza
ainda tem bastante coisa...
não é pai e mãe.
é como eles me entregaram a participação na vida adulta
como a tomei pra mim
agora sou eu
bem acompanhada claro
pelas pessoas livres que eu acompanho
tenho amor
pelas pessoas livres que me escutam
gosto da liberdade
agora sou eu burra mesmo.
.
vejo os limites da inteligência
o que me prende
me cega
me paraliza
ainda tem bastante coisa...
não é pai e mãe.
é como eles me entregaram a participação na vida adulta
como a tomei pra mim
agora sou eu
bem acompanhada claro
pelas pessoas livres que eu acompanho
tenho amor
pelas pessoas livres que me escutam
gosto da liberdade
agora sou eu burra mesmo.
.
segunda-feira, 7 de março de 2011
problema do rosa
sendo bom de ler bonito
ele sabe as emoções sabe olhar sabe as relações sociais sabe a natureza
sabe a cultura popular
escreve historinhas ingênuas de príncipes que casam com princesas douradas
ou de princesas que se disfarçam de guerreiros
heróis paternalistas cheios de subjetividade
que trazem melhorias higiênicas como vacinas e formalidades
mas suas histórias fazem uma imagem do brasil
nelas tem pobreza
não tem estado
suas histórias falam das distâncias
entre os narradores e personagens urbanos
e os habitantes daquelas terras
sagarana trata disso
são estrangeiros da cidade
que observam costumes do campo
e os reproduzem nas suas histórias
bem à moda regionalista
no corpo de baile dá pra ver um brasil rural
contemporâneo do rosa
a imagem do brasil anos 1950
as histórias falam das distâncias
de classe social
de instrução e linguagem
de participação no universo da cultura
em todas narradores e alter-egos
repetem rosa e sua escrita
são o estrangeiro no campo
e na cultura popular
mesmo quando estamos em campo mítico
com guerras legendárias de famílias e honra
ainda tem um segundo narrador
um estrangeiro
que escuta a história com viés investigativo
e descrente
com a mediação dele
rosa nos dá a voz de um coronel
D. Riobaldo do Urucuia
grande fazendeiro de armas
e nos encanta a todos
sedentos de mentiras
nos alimenta da fantasia que queremos
sem que nos lembremos
que a voz é de um coronel
senhor de terras e mortes
mas os ouvidos são de um ouvinte
descrente
distanciado
em plena posse de suas faculdades mentais
um ouvinte que vai sendo sugado...
que entrega a crítica e discernimento
e curte a entrega?
...enquanto isso, o império romano oprime o povo...
...
ele sabe as emoções sabe olhar sabe as relações sociais sabe a natureza
sabe a cultura popular
escreve historinhas ingênuas de príncipes que casam com princesas douradas
ou de princesas que se disfarçam de guerreiros
heróis paternalistas cheios de subjetividade
que trazem melhorias higiênicas como vacinas e formalidades
mas suas histórias fazem uma imagem do brasil
nelas tem pobreza
não tem estado
suas histórias falam das distâncias
entre os narradores e personagens urbanos
e os habitantes daquelas terras
sagarana trata disso
são estrangeiros da cidade
que observam costumes do campo
e os reproduzem nas suas histórias
bem à moda regionalista
no corpo de baile dá pra ver um brasil rural
contemporâneo do rosa
a imagem do brasil anos 1950
as histórias falam das distâncias
de classe social
de instrução e linguagem
de participação no universo da cultura
em todas narradores e alter-egos
repetem rosa e sua escrita
são o estrangeiro no campo
e na cultura popular
mesmo quando estamos em campo mítico
com guerras legendárias de famílias e honra
ainda tem um segundo narrador
um estrangeiro
que escuta a história com viés investigativo
e descrente
com a mediação dele
rosa nos dá a voz de um coronel
D. Riobaldo do Urucuia
grande fazendeiro de armas
e nos encanta a todos
sedentos de mentiras
nos alimenta da fantasia que queremos
sem que nos lembremos
que a voz é de um coronel
senhor de terras e mortes
mas os ouvidos são de um ouvinte
descrente
distanciado
em plena posse de suas faculdades mentais
um ouvinte que vai sendo sugado...
que entrega a crítica e discernimento
e curte a entrega?
...enquanto isso, o império romano oprime o povo...
...
terça-feira, 1 de março de 2011
eu
se ainda não sou eu
como posso superar o eu?
não estou caindo na obsessão do eu.
estou?
mas pisar em solo firme
antes de me voltar pro mundo
será tarde?
defina a sua ação use bem a chance lance a pedra
posso?
que sei além das palavras? ouvir e amar a todos
combater a esmo bagunçar
libertar?
eu livre eu
.
como posso superar o eu?
não estou caindo na obsessão do eu.
estou?
mas pisar em solo firme
antes de me voltar pro mundo
será tarde?
defina a sua ação use bem a chance lance a pedra
posso?
que sei além das palavras? ouvir e amar a todos
combater a esmo bagunçar
libertar?
eu livre eu
.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
retrovisor
do retrovisor me veem partir
eles todos
respiram aliviados
a distância
finalmente crescendo
caminho de mochila nas costas
só
levo o coração pesado
tal como o desejado
por tantas certezas
estou só e carrego na bolsa
os seus objetos
a porcelana inglesa
perfumes importados
roupas extravagantes
em cada ponto do caminho
é um objeto que cai quebra ou some
cada pessoa um feitiço
dissolvido agora
os que sobram
depois que entendo a mágica
eu mesma passo a doar
novos rumos
...
eles todos
respiram aliviados
a distância
finalmente crescendo
caminho de mochila nas costas
só
levo o coração pesado
tal como o desejado
por tantas certezas
estou só e carrego na bolsa
os seus objetos
a porcelana inglesa
perfumes importados
roupas extravagantes
em cada ponto do caminho
é um objeto que cai quebra ou some
cada pessoa um feitiço
dissolvido agora
os que sobram
depois que entendo a mágica
eu mesma passo a doar
novos rumos
...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
medo
sim as pessoas
entram e não saem
estrago antes os caminhos
para garantir que não serão trilhados
olho pra mim mesma
e vejo sempre uma inativa
olho pros caminhos
e não encontro as saídas
ufa! que bom...
assim não há nada que eu tenha que fazer...
o que eu fizer está bom é a mais
uma doaçãozinha
continua substituindo a generosidade
se eu ceder eu chamo de preguiça...
ai como é preguiçoso quem tem tudo fácil...
.
entram e não saem
estrago antes os caminhos
para garantir que não serão trilhados
olho pra mim mesma
e vejo sempre uma inativa
olho pros caminhos
e não encontro as saídas
ufa! que bom...
assim não há nada que eu tenha que fazer...
o que eu fizer está bom é a mais
uma doaçãozinha
continua substituindo a generosidade
se eu ceder eu chamo de preguiça...
ai como é preguiçoso quem tem tudo fácil...
.
objetividade
é fácil estabelecer intimidade
entrego o que é mais gostoso
trago companhia
compartilho meu ser a cada minuto
difícil na amizade
é fechar.
ou decido onde não vou escutar
não vou me dar
ou entrego minha vida aos outros
se sei quem sou
o que eu gosto e o que eu não gosto
o que eu quero e o que eu não quero pra mim
não escuto bobagens não ligo pras opiniões
percebo as emoções das pessoas
posso acolher e encorajar
semeio liberdade
sou, só
isso.
não resto das pessoas próximas
lixo acumulado
mas eu
agindo no mundo
.
entrego o que é mais gostoso
trago companhia
compartilho meu ser a cada minuto
difícil na amizade
é fechar.
ou decido onde não vou escutar
não vou me dar
ou entrego minha vida aos outros
se sei quem sou
o que eu gosto e o que eu não gosto
o que eu quero e o que eu não quero pra mim
não escuto bobagens não ligo pras opiniões
percebo as emoções das pessoas
posso acolher e encorajar
semeio liberdade
sou, só
isso.
não resto das pessoas próximas
lixo acumulado
mas eu
agindo no mundo
.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
povo
sou povo e você?
ah, você não...
esse negócio de terem popularizado o turismo da natureza virgem é uma merda...
agora tá tudo sujo cheio de pobre.
eu não limpo privadas.
isso é pra pessoas que combinam com esse trabalho, claro
o que evidentemente
como sabem todos que conhecem minha conta bancária
não é o meu caso.
você exerce direito seu direito
à ética apaziguadora de consciências inativas
e economiza papel
água que você mesmo paga
mas não da piscina...
sou ecológico.
a natureza precisa ser preservada
pra mim.
pra meus filhos.
netos
etc.
o povo?
não sabe aproveitar...
é caro pra eles...
que pena!
vou ter que desfrutar sozinho...
mas você não acha injusto o mundo?
vamos discutir o que podemos fazer?
legal. vou dar um mergulho.
quer meus óculos de vedação?
.
ah, você não...
esse negócio de terem popularizado o turismo da natureza virgem é uma merda...
agora tá tudo sujo cheio de pobre.
eu não limpo privadas.
isso é pra pessoas que combinam com esse trabalho, claro
o que evidentemente
como sabem todos que conhecem minha conta bancária
não é o meu caso.
você exerce direito seu direito
à ética apaziguadora de consciências inativas
e economiza papel
água que você mesmo paga
mas não da piscina...
sou ecológico.
a natureza precisa ser preservada
pra mim.
pra meus filhos.
netos
etc.
o povo?
não sabe aproveitar...
é caro pra eles...
que pena!
vou ter que desfrutar sozinho...
mas você não acha injusto o mundo?
vamos discutir o que podemos fazer?
legal. vou dar um mergulho.
quer meus óculos de vedação?
.
formação pública
na escola pública há formação
pessoas presentes
não operários
não vítimas pagantes
mas criadores.
na escola pública as pessoas são diferentes e se sabem diferentes
a cultura brasileira acontece
tem festa teatro música capoeira
não é representação.
somos nós lá, presentes.
amigos companheiros solidários
na escola pública as pessoas não estão amontoadas em salas e ainda assim convivem...
vivem o espaço diálogo público
na escola pública não tem que olhar só pra frente
podemos estar ao lado.
.
pessoas presentes
não operários
não vítimas pagantes
mas criadores.
na escola pública as pessoas são diferentes e se sabem diferentes
a cultura brasileira acontece
tem festa teatro música capoeira
não é representação.
somos nós lá, presentes.
amigos companheiros solidários
na escola pública as pessoas não estão amontoadas em salas e ainda assim convivem...
vivem o espaço diálogo público
na escola pública não tem que olhar só pra frente
podemos estar ao lado.
.
c.crítica
c.crítica pelo negativo é positividade
público tenho público
elogio valores
valores??
c.crítica é critica kika kika.
brincadeira de roda
coisa de criança...
c.crítica funciona?
pra quem fazer o quê?
c.crítica é chato.
estraga o meu egoísmo...
c.crítica vem e te pega pelas costas...
você? espelho.
enxerga?
.
público tenho público
elogio valores
valores??
c.crítica é critica kika kika.
brincadeira de roda
coisa de criança...
c.crítica funciona?
pra quem fazer o quê?
c.crítica é chato.
estraga o meu egoísmo...
c.crítica vem e te pega pelas costas...
você? espelho.
enxerga?
.
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